Psicologia na Prática 1c4r2m
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Os nossos hábitos
No livro a Arte da Prudência, Baltasar Gracián (1601-1668) escreveu:
“Deve-se renascer no valor, na inteligência, no sucesso, em tudo. É preciso se aventurar a renovar o brilho, amanhecendo tantas vezes como o sol e mudando as atividades do brilhar”
Como podemos renascer, nos renovar sem mudar nossos hábitos?
Para renascer é preciso ser capaz de mergulhar em si para extrair a grandeza da própria identidade e desconstruir aquilo que é contra o seu desenvolvimento, como certos hábitos.
Hábitos são modos fixos do pensar e agir, são comportamentos que se repetem, se enraízam formando, além de fixidez e rigidez, também superstições.
Da hora em que acordamos à hora de dormir seguimos uma rotina com poucas variações durante a semana ou mesmo durante anos. Seguimos aquilo que está pré-estabelecido por comodismo.
Ainda que as escolhas de nossos hábitos tenham sido saudáveis em algum período da vida, seguir repetindo um script impede de ampliar os próprios horizontes, além de impedir o brilho da criatividade.
Ontem já é ado, hoje é o presente, aqui e agora. E se em cada instante temos esta clareza, temos a consciência ativa, sem um ‘piloto automático’ agindo, repetindo tudo sem perceber o valor para o momento. Com a consciência desperta podemos escolher e renovar nossas escolhas anteriores para dar espaço ao novo.
A sugestão é: AVENTURE-SE!
Reveja tudo no momento presente, avalie a utilidade e a funcionalidade que cada instante pede, escute suas percepções, para assim, renovar as atividades do seu brilhar.
Arlete Salante
Psicóloga, Psicoterapeuta e Consultora Empresarial
Doutoranda em Psicologia pela UCES - Buenos Aires
(55) 99970-8357
ARTIGO PUBLICADO NA EDIÇÃO DE 25.09.2020.
A COLUNISTA ESCREVE QUINZENALMENTE
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